O GENOCÍDIO DE SEMPRE, NACIONAL E REGIONAL

 




Bolsonaro e Castro comemoraram a chacina da Vila Cruzeiro.
Um ano atrás houve outra chacina no Jacarezinho, onde o delegado responsável pela "operação" desafiava frontalmente o STF em palavras, conforme o Bolsonaro também afrontava. A "operação" se deu algumas horas de uma conversa a portas fechadas entre presidente e governador no Palácio Laranjeiras.
Agora, da mesma forma, um policial acusa o STF como responsável por vinda de armas e traficantes para o Rio em função da decisão, durante a PANDEMIA, da não realização de operações policiais.
Desta vez, e fora da rotina, até a Polícia Rodoviária Federal participou fora de sua área de atuação. Falou-se numa "operação" planejada pela inteligência da Polícia Civil em conjunto com Polícia Federal e Polícia Rodoviária. Inteligência que não apura a fonte da chegada de armas e drogas.
Qualquer pessoa de bom senso enxerga que uma ação de inteligência, como sempre afirmam, assim como a "Polícia reagiu a tiros" e, imediatamente, alegando que "todos eram bandidos", sem nenhum policial ferido, são aferições contraditórias.
Nota-se no twitter de comemoração do presidente que parece tratar-se da campanha eleitoral, que diz: "bandido bom é bandido morto", explorando uma falsa ideia estigmatizada em parte da classe média de uma política de combate às drogas que só é realizada nas áreas de comunidades pobres e negras, na tentativa de angariar votos. Também para estimular fanáticos bolsonaristas que a culpa é do STF.
Não há nada de inteligência numa entrada desastrada da Polícia, que mata em quantidade em áreas densamente povoadas e com escolas, postos de saúde em horário de funcionamento, inclusive com mulheres e crianças inocentes atingidas.
Trata-se de uma Política de genocídio de Estado, também disputar território para milícias, que ambas autoridades representam.

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