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O presidente Bolsonaro usa a mesma estratégia retórica do manifesto de 6 de agosto: dirige sua mensagem aos “amigos”, julga-se injustiçado, oprimido e perseguido por seus pares, pelo STF e pela mídia. Diz-se impossibilitado de trabalhar, vivendo à beira de um golpe do qual, se vier, se defenderá. Conclama o “povo brasileiro” a lutar pela liberdade, unidos defenderão a nação. Que povo, que liberdade, que união e nação são essas, ninguém sabe muito bem, afinal, desde a Independência esses conceitos sempre foram difusos e genéricos para o Brasil. Prevendo que a reeleição fica mais difícil e um impeachment mais provável, aposta nas simbologias. O 7 de Setembro, dia do “Independência ou morte”, vem a calhar.
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