Carta Reposta ao DENASUS.
Ao
nos depararmos com a leitura do oficio número 12/2013, do UNASUS/DENASUS, nos estarrecemo-nos com a
quantidade de preconceitos, com a leitura de uma casta de servidores
publicos que se diz privilegiada intelectualmente e que de modo vil e
tosco, requer para si e tão somente para si, a abolição do ponto
eletrônico com o intuito de não ferir a liberdade criativa e
inteletual prevista na constituição.
É
no mínimo ultrajante citar a carta magna de um país que rege
principios para toda a nação para requerer privilégios.
Será
que esta casta, tão arrogantemente, privilegiada não se dá conta
que é por causa de suas próprias falhas e faltas aos plantões
médicos que medidas autóritárias como esta estão sendo colocadas
a todos os servidores públicos deste país.
Com
que direito estes cidadãos apelam para si, sobre a necessidade de
exercício de liberdade intelectual e criativa no trabalho como se os
resto dos servidores deste pais não usassem da sua condição humana
de pensar e criar para os exercicios de suas atribuições
funcionais?
São
inúmeras as perguntas que rodeiam a questão de privilégios neste
segmento. Posturas como estas dão margem a outras aberrações tais
como cargos com gratificações, indicações partidárias para
chefias e ministérios e não sobre competências e carreiras.
Os
nobres colegas são tão cegos nos seus egocentrismos que não se dão
conta que só reforçam a necessidade de nivelar todas as demais
castas que sub-existem dentro do quadro funcional do Estado
Brasileiro;
Recentemente,
descobrimos que servidores da Câmara e do Senado estavam recebendo
acima do teto de 25 mil reais mensais. Acho que tudo começa a fazer
sentido quando privilégios começam a ser investigados, corrigidos e
denunciados a sociedade.
Honestamente,
somos pagos para sermos eficientes. Seja na direção de uma
repartição, seja num transplante de rins.
Médicos
ou atendente de balcão de informações devem cumprir com igual
competencia suas atribuições.
Não
concordo com o ponto eletrônico por ser este um arbítrio que não
consegue mensurar de fato o valor do trabalho e nem tão pouco aferir
a competência de quem o executa.
Não
importa se cumpro minhas atribuições oito horas por dia, ou se
somente, na primeira hora. O que o governo deveria se preocupar é com
a qualidade do trabalho desempenhado e com o justo valor atribuido a
ele.
O resto da argumentação do referido ofício é tão, pateticamente, burocrático e medíocre que cumpre a mim dizer que infelizmente este país tem o governo que merece, e que estas castas e nobres servidores têm a intelectualidade forjada na ignomia e na truculência.
Convém
ressaltar, que os servidores do MS/Denasus, recentemente, teve seu
plano de cargos, no que tange a carreira de auditor do SUS, aprovado
no senado, por unanimidade, segundo PL 123/2012, oriundo da
presidência da república, prevendo a criação de 1200(Hum mil e
duzentos cargos), no quadro de pessoal do Ministério da Saúde,
exclusivamente, para Departamento Nacional de Auditoria do Sus –
Denasus, enquanto que para os demais servidores, prescindíveis, do
Ministério, supracitado, nada acontece.
Click
e leia o Link:
A
propósito, o plano de carreira do MS/SUS, já discutido,
exaustivamente, por 10 (dez anos) na MNNP/SUS, não sai do papel, há
pouco tempo foi publicado proposta de reestruturaçäo remuneratória para a Carreira da Previdência,Saúde Trabalho de que trata a Lei número 11355/2096 - Aviso número105 /GM - PROTOCOLO 0052012 ,
encaminhada ao planejamento, devendo ser implantado, no biênio,
2013-2014, porém, rejeitada, em nome da crise internacional.
Ao
analisarmos a tabela de remuneração do serviço público federal,
em particular do Ministério da Saúde, constatamos que um servidor,
de nível superior III, e/ou intermediário III, percebem, R$
7.333,00, e R$ 3427,11, (VB+GDPST), respectivamente, aquém daqueles
que atuam, junto ao Denasus, cuja remuneração é de: NSIII,
R$10.584,00 e NI III, R$ 5.435,11, (VB+GDASUS), o que corresponde um
acréscimo de, aproximadamente, 30%, para NS, e 37% para NI, quando
comparada as duas tabelas.
Privilégio,
privilégio, privilégio.
Em,
final de 2012 assistimos a negativa do governo de rever, encaminhar,
deliberar, sobre cumprimento de todo e qualquer acordo, assinado,
junto às confederações, centrais sindicais, em anos anteriores, no
que diz respeito às tabelas remuneratórias, planos especiais de
cargo, gratificação de qualificação e/ou titulação,
compensado-nos com um reajuste de 15,8%, para todos os servidores,
inclusive o DENASUS, apesar de toda a sua imunidade, e arrogância.
Até
quando o atual comportamento, do Ministério da Saúde, na gestão do
atual Ministro, fará concessões, de vantagens pecuniárias ou
não a determinado Órgão, em detrimento de outros?
*zedotoko.blogspot.com.br - funcionário MS/Datasus.
**Cícero
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