Pactuadas regras sobre sistemas de informação e aplicativos em Saúde
Minuta
de Resolução que dispõe sobre as regras para implantação de
novos aplicativos, sistemas de informação em saúde e novas versões
de sistemas e aplicativos, no âmbito do Sistema Único de Saúde,
foi pactuada nesta reunião da Comissão Intergestores Tripartite
(CIT). A minuta foi apresentada pela secretária-executiva do
Ministério da Saúde, Márcia Amaral.
Como
a informação é transversal a todas as áreas do Ministério da
Saúde, a coordenação e o monitoramento dos processos se dá pela
Secretaria Executiva, por meio da Sala de Situação, sendo apreciada
pelo Comitê de Informação e Informática (CIINFO).
A
Portaria vai abranger todos os sistemas configurados de forma
tripartite, com reflexo interfederativo, discutidos e validados pela
CIT. As informações contidas nos bancos de dados desses sistemas
terão acesso automático e integral pelas bases de dados dos estados
e também dos municípios. Será disponibilizado aos entes
federativos dicionário de dados para facilitar que aplicativos e
sistemas próprios destas unidades sejam integrados ao novo produto.
O
secretário de Gestão Estratégica e Participativa, Odorico
Monteiro, falando em nome do Departamento de Informática do SUS
(Datasus), explicou que é necessário planejar a adequação às
necessidades de estados e municípios, em termos de conectividade.
Enfatizou que não haverá substituição de informações, mas
integração em todos os níveis.
Monteiro
ressaltou que 2013 será o ano da informática em saúde, com
destaque para o Cartão Nacional de Saúde e o pleno funcionamento do
novo sistema de Atenção Básica, o E-SUS. Ele explicou que a
conectividade e a interoperabilidade dos sistemas são quesitos
estratégicos para a universalização do Cartão até 2014 e que a
ideia não é substituir informações, mas integrá-las em âmbito
nacional.
"Em
2013 vamos colocar na agenda dos prefeitos a conectividade da Atenção
Básica e das unidades de saúde como grande desafio nosso",
disse o secretário, acrescentando que o sistema E-SUS é ofertado
por adesão. “O importante é garantir a interoperabilidade e que
os sistemas alimentem a base de dados nacional”, pontuou.
Fonte: Portal Saúde.
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