Nióbio – A riqueza que o Brasil despreza
Por Edvaldo Tavares (*)
O nióbio, símbolo químico
Nb, é muito empregado na produção de ligas de aço destinadas ao
fabrico de tubos para condução de líquidos. Como curiosidade, o
nome nióbio deriva da deusa grega Níobe que era filha de Tântalo
que foi responsável pelo nome de outro elemento químico, tântalo.
O nióbio é dotado de
elasticidade e flexibilidade que permitem ser moldável. Estas
características oferecem inúmeras aplicações em alguns tipos de
aços inoxidáveis e ligas de metais não ferrosos destinados a
fabricação de tubulações para o transporte de água e petróleo a
longas distâncias por ser um poderoso agente anti-corrosivo,
resistente aos ácidos mais agressivos, como os naftênicos.
Inúmeras são as aplicações do nióbio, indo desde as envolvidas com artigos de beleza, como as destinadas à produção de jóias, até o emprego em indústrias nucleares. Na indústria aeronáutica, é empregado na produção de motores de aviões a jato, e equipamentos de foguetes, devido a sua alta resistência a combustão. São tantas as potencialidades do nióbio que a baixas temperaturas se converte em supercondutor.
Inúmeras são as aplicações do nióbio, indo desde as envolvidas com artigos de beleza, como as destinadas à produção de jóias, até o emprego em indústrias nucleares. Na indústria aeronáutica, é empregado na produção de motores de aviões a jato, e equipamentos de foguetes, devido a sua alta resistência a combustão. São tantas as potencialidades do nióbio que a baixas temperaturas se converte em supercondutor.
O elemento nióbio recebeu
inicialmente o nome de “colúmbio”, dado por seu descobridor
Charles Hatchett, em 1801. Não é encontrado livre no ambiente, mas,
como niobita (columbita). O Brasil com reserva de mais de 97%, em
Catalão e Araxá, é o maior produtor mundial de nióbio e o consumo
mundial é de aproximadamente 37.000 toneladas anuais do minério
totalmente brasileiro.
Ronaldo
Schlichting, administrador de empresas e membro da Liga da Defesa
Nacional, em seu excelente artigo, que jamais deveria ser do
desconhecimento do povo brasileiro, chama a atenção sobre a
“Questão do Nióbio” e convoca todos os brasileiros para que
diga não à doutrina da subjugação nacional. Menciona que a
história do Brasil foi pautada pela escravidão das sucessivas
gerações de cidadãos submetidos à vergonhosa doutrina de
servidão.
Schlichting, de forma oportunista, desperta na
consciência de todos que “qualquer tipo de riqueza nacional,
pública ou privada, de natureza tecnológica, científica, humana,
industrial, mineral, agrícola, energética, de comunicação, de
transporte, biológica, assim que desponta e se torna importante, é
imediatamente destruída, passa por um inexorável processo de
transferência para outras mãos ou para seus ‘testas de ferro’
locais”.
Identificam-se,
nos dizeres do membro da Liga de Defesa Nacional, as estratégias
atualmente aplicadas contra o Brasil nesta guerra dissimulada com
ataques transversais, característicos dos combates desfechados
durante a assimetria de “4ª. Geração”. Os brasileiros
têm que ser convencidos que o Brasil está em guerra e que de nada
adianta ser um país pacífico. Os inimigos são implacáveis e
passivamente o povo brasileiro está assistindo a desmontagem do
país. Na guerra assimétrica, de quarta geração de influências
sutis, não há inicialmente uso de armas e bombardeios com grande
mortandade. O processo ocorre de forma sub-reptícia, com a
participação ativa de colaboracionistas, entreguistas, corruptos,
lobistas e traidores. O povo na sua esmagadora maioria desconhece o
que de gravíssimo está ocorrendo na sua frente e não esboça algum
tipo de reação. Por trás, os países hegemônicos, mais ricos,
colonizadores, injetam volumosas fortunas em suas organizações
nacionais e internacionais (ONGs, religiosas, científicas,
diplomáticas) para corromperem e corroerem as instituições e
autoridades nacionais para consequentemente solaparem a moral do povo
e esvaziar a vontade popular. Este tipo de acontecimento é
presenciado no momento no Brasil.
As ações objetivas
efetuadas:
A sobretaxação do álcool brasileiro nos USA; as calúnias internacionais sobre o biodiesel; a não aceitação da lista de fazendas para a venda de carne bovina para a União Européia (UE); a acusação do jornal inglês “The Guardian” de que a avicultura brasileira estaria avançando sobre a Amazônia; as insistentes tentativas pra a internacionalização da Amazônia; a possível transformação da Reserva Indígena Ianomâmi (RII), 96.649Km2, e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS), 160.000Km2, em dois países e o conseqüente desmembramento do norte do Estado de Roraima; e, incontáveis números de outras tentativas, algumas ostensivas, outras insidiosas, deixam claro que estamos no meio de uma guerra assimétrica de quarta geração, que para o desfecho poderá ser o ataque de forças armadas coligadas (OTAN) ou forças mercenárias (Black Water), lideradas pelos Estados Unidos da América do Norte.
A sobretaxação do álcool brasileiro nos USA; as calúnias internacionais sobre o biodiesel; a não aceitação da lista de fazendas para a venda de carne bovina para a União Européia (UE); a acusação do jornal inglês “The Guardian” de que a avicultura brasileira estaria avançando sobre a Amazônia; as insistentes tentativas pra a internacionalização da Amazônia; a possível transformação da Reserva Indígena Ianomâmi (RII), 96.649Km2, e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS), 160.000Km2, em dois países e o conseqüente desmembramento do norte do Estado de Roraima; e, incontáveis números de outras tentativas, algumas ostensivas, outras insidiosas, deixam claro que estamos no meio de uma guerra assimétrica de quarta geração, que para o desfecho poderá ser o ataque de forças armadas coligadas (OTAN) ou forças mercenárias (Black Water), lideradas pelos Estados Unidos da América do Norte.
É
importante a chamada de atenção dos brasileiros para a RII (área
contínua de 9.419.108 hectares ou 94.191,08 Km² de floresta
tropical úmida em solo montanhoso, na fronteira com a Venezuela) que
é para 5.000 indígenas e que a RIRSS (1.743.089 hectares ou
17.430,89 Km² de vegetação de cerrado, “lavrado”, com o Monte
Roraima cujo o cume caracteriza a fronteira tríplice entre o Brasil,
Venezuela e Guiana) é para 15.000 indígenas. Somando as duas
reservas indígenas dão 11.162.197 hectares para 20.000 silvícolas
de etnias diferentes, que na maioria nunca viveram nas áreas, muitos
aculturados e não reivindicaram nada. Enquanto as duas reservas
indígenas somam 11.162.197 hectares ou 111.621,97 Km² para 20 mil
almas. Como pode ser visto abaixo a soma das duas reservas indígenas
é maior do que o Estado de Pernambuco e Portugal para apenas 20.000
pessoas que se declararam indígenas ou foram aleatoriamente
declaradas como silvícolas e muitos aculturados e economicamente
independentes.
País/estado/reserva
|
Dimensão (km²)
|
População
(indígenas)
|
RII + RIRSS
|
111.621,97
|
20.000
|
Pernambuco
|
98.938
|
7.127.855
|
RII (Ianomâmi)
|
94.191,08
|
5.000
|
Portugal
|
92.090
|
10.617.570
|
Áustria
|
83.872
|
8.300.000
|
Irlanda
|
81.638
|
5.800.000
|
Dinamarca
|
43.093
|
5.447.084
|
Suíça
|
41.285
|
7.800.000
|
Holanda
|
41.526
|
16.150.511
|
Bélgica
|
30.528
|
10.700.000
|
RIRSS (Raposa)
|
17.430,89
|
15.000
|
Esta subserviência do Brasil vem de longa data
conforme o administrador de empresas Ronaldo pontifica, desde “o
Império”, sendo adotada já no alvorecer da “República”.
Exemplifica com as “ONGs, fundações, igrejas, empresas,
sociedades, partidos políticos, fóruns, centro de estudos e outras
arapucas”.
As diversas aplicações do nióbio
Entre
os metais refratários, o nióbio é o mais leve prestando-se para a
siderurgia, aeronáutica e largo emprego nas indústrias espacial e
nuclear. Na necessidade de aços de alta resistência e baixa liga e
de requisição de superligas indispensáveis para suportar altas
temperaturas como ocorre nas turbinas de aviões a jato e foguetes, o
nióbio adquire máxima importância. Podem ser exemplificados outros
empregos do nióbio na vida moderna: produção de aço inoxidável,
ligas supercondutoras, cerâmicas eletrônicas, lente para câmeras,
indústria naval e fabricação de trens-bala, de armamentos,
indústria aeroespacial, de instrumentos cirúrgicos, e óticos de
precisão.
O descaso nas negociações internacionais
A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), a maior exploradora mundial, do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp, em Araxá, exporta 95% do nióbio extraído de Minas Gerais.
A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), a maior exploradora mundial, do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp, em Araxá, exporta 95% do nióbio extraído de Minas Gerais.
Segundo
o artigo de Schlichting, que menciona o citado no jornal Folha de São
Paulo, 5 de novembro de 2003: “Lula passou o final de semana em
Araxá em casa da CBMM do Grupo Moreira Salles e da multinacional
Molycorp…” E, complementa que “uma ONG financiou projetos do
Instituto Cidadania, presidido por Luiz Inácio da Silva, inclusive o
‘Fome Zero’, que integra o programa de governo do presidente
eleito”.
O
Brasil como único exportador mundial do minério não dá o preço
no mercado externo, o preço do metal quase 100% refinado é cotado a
90 dólares o quilograma na Bolsa de Metais de Londres, enquanto que
totalmente bruto, no garimpo o quilograma é de 400 reais. Na cotação
do dólar de hoje (R$ 1,75), R$ 400,00 = $ 228,57. Portanto, $ 228,57
– $ 90,00 = $ 138,57. Como conclusão, o sucesso do governo atual
nas exportações é “sucesso de enganação”. O brasileiro é
totalmente ludibriado com propagandas falsas de progressos nas
exportações, mas, em relação aos negócios internacionais, de
verdadeiro é a concretização de maus negócios.
Nas
jazidas de Catalão e Araxá o nióbio bruto, extraído da mina,
custa 228,57 dólares e é vendido no exterior, refinado, por 90
dólares. Como é que pode ocorrer tal tipo de transação comercial
com total prejuízo para a população do país, é muito descaso com
as questões do país e o desinteresse com o bem-estar do povo
brasileiro. Como os EUA, a Europa e o Japão são totalmente
dependentes do nióbio e o Brasil é o único fornecedor mundial, era
para todos os problemas econômicos, a liquidação total da dívida
externa e de subdesenvolvimento serem totalmente resolvidos.Deve ser
frisada a grande importância do nióbio e a questão do
desmembramento de gigantescas fatias de territórios da Amazônia (a
REBIO Morro dos Seis Lagos), ricas deste metal (2.897.000.000 t) e de
outras jazidas minerais (ferro, manganês) já divulgadas.
As pressões externas são demasiadas e visam à desmoralização das instituições brasileiras das mais diversas formas, conforme pode ser comprovado nas políticas educacionais e nos critérios de admissão de candidatos às universidades. Métodos que corrompem autoridades destituídas de valores morais são procedimentos que contribuem para a desmontagem do país. Uma gama extensa de processos que permitam os traidores obterem vantagens faz parte para ampliar a divulgação da descrença, anestesiando o povo, dando a certeza de que o Brasil não tem mais jeito.
A questão do nióbio é tão vergonhosa que na realidade o mundo todo consome l00% do nióbio brasileiro, sendo que os dados oficiais registram como exportação somente 40%. Anos e anos de subfaturamento tem acumulado um prejuízo para o país de bilhões e bilhões de dólares anuais.
As pressões externas são demasiadas e visam à desmoralização das instituições brasileiras das mais diversas formas, conforme pode ser comprovado nas políticas educacionais e nos critérios de admissão de candidatos às universidades. Métodos que corrompem autoridades destituídas de valores morais são procedimentos que contribuem para a desmontagem do país. Uma gama extensa de processos que permitam os traidores obterem vantagens faz parte para ampliar a divulgação da descrença, anestesiando o povo, dando a certeza de que o Brasil não tem mais jeito.
A questão do nióbio é tão vergonhosa que na realidade o mundo todo consome l00% do nióbio brasileiro, sendo que os dados oficiais registram como exportação somente 40%. Anos e anos de subfaturamento tem acumulado um prejuízo para o país de bilhões e bilhões de dólares anuais.
Ronaldo
Schlichting, no seu artigo publicado, ressalta que “no cassino das
finanças internacionais o jogo da moda é chamado de ‘mico preto’,
cujo perdedor será aquele que ao fim do carteado ficar com a carta
do mico denominada “dólar”.
Devido
à incompetência do governo brasileiro e do ministro da Fazenda,
quem ficou com o mico preto foi o povo brasileiro, o papel pintado,
falso, sem valor, chamado de dólar.
O
que está ocorrendo é que o Brasil está vendendo todas as suas
riquezas de qualquer jeito e recebendo o pagamento em moeda podre,
sem qualquer valor, ficando caracterizada uma traição ao país e ao
povo brasileiro.
(*)
Médico e Diretor Executivo do Sistema Raiz da Vida
Comentários
Postar um comentário
Comentários