Renovação: O Papel do Datasus
Sendo um órgão do Governo responsável pela organização e coleta de informações relativas ao Sistema de Saúde, o DATASUS tem cumprido o papel técnico de formatar as diversas informações sobre a saúde.
No entanto, se por um lado garante a qualidade da informação sistematizada, por outro não atende o objetivo primordial de gerar o conhecimento necessário ao funcionamento do sistema para a população. Falta a ação oficial no sentido de produzir conhecimento, gerar soluções a partir dos dados coletados e, com isto, qualificar a rotina de trabalho técnico do órgão.
Sua subutilização é notável quando não atende as questões relativas ao uso do serviço de saúde pública no campo da experiência científica ao ponto de não gerar idéias para melhor administração do acervo de informações que sirvam para melhorar o atendimento.
Na perspectiva de assegurar um trabalho que cumpra a finalidade de informatização do DATASUS, é necessário que se redefina o seu papel enquanto produtor de conhecimento, qualificando seus técnicos como homens que possuam atribuições além das de programadores de dados, buscando dar cunho científico às informações produzidas por eles.
Na redefinição dos atributos e do papel do órgão, ganha os profissionais e a população com ações condizentes com suas necessidades, além de galgar patamares mais científicos, o DATASUS traduzirá todo o conhecimento em ações oficiais de suporte a atenção em saúde que o governo preconiza. Vale ressaltar que não sendo possível atender a qualificação dos serviços prestados pelo Estado, sua existência enquanto órgão ligado a rede de saúde pública oficial torna-se obsoleta e subutilizada, não justificando portanto, sua existência e a alocação de recursos financeiros para o cumprimento de seus afazeres.
Aqui chamamos a atenção dos leitores para o papel do técnico em informação que trabalha no órgão. Será que é de seu interesse dar continuidade a sua formação profissional com cursos e qualificar-se para desempenhar um papel mais científico para o órgão em que trabalha? Será que esse profissional é estimulado a pensar cientificamente e a gerar soluções para atender as necessidades das rotinas do sistema de saúde? Será que ganha o suficiente para se sentir impulsionado a qualificar seu trabalho e se sentir co-gestor da política oficial de saúde para a população?
O Governo quando criou o DATASUS tinha objetivos e metas com os quais ao longo de décadas vem atuando de maneira precária. O que perguntamos é se seus objetivos e metas cumprem o papel de solucionar o atual quadro de saúde pública no país.
É evidente que a conjuntura atual é outra e não houve a preocupação em redefinir papéis e atribuições, o que sem dúvida deixa toda a infra-estrutura do Estado, comprometida com informações obsoletas.
Para garantir que tenhamos a credibilidade necessária temos que quebrar a atual estrutura e hierárquica, commetendo todo o corpo técnico com um novo modelo de gestão capaz de dar horizontalidade as ações e redistribuir atividades, dando uma perspectiva mais profunda e científica ao exercício das atribuições profissionais de seus técnicos.
Tudo aponta para a mudança e esta se faz necessária a adequação do Estado para as necessidades do sistema de saúde. Para que esta mudança possa acontecer é necessário o compromisso público de seus técnicos e gestores com a implantação de um novo modelo de gestão que inclua a ação dos técnicos na administração e produção de conhecimento.
Modernizar a máquina administrativa é entender que em determinados momentos é provável que todos sejam responsabilizados pelo futuro do órgão, por seus afazeres e sua política. Cabe ao Estado identificar os desvios de função e a subutilização do DATASUS para corrigir os seus caminhos e melhor servir a população e ao Estado. Em uma sociedade moderna, o Estado tem que corresponder as
necessidades de modernização pretendidas e necessárias ao bom funcionamento do sistema de saúde público.
O Brasil apesar de possuir tecnologia para modernizar sua máquina administrativa ainda engatinha com suas rédeas curtas que cerceiam a ação eficaz do trabalhador do serviço público e os condena a salários baixos, pouca qualificação e nenhuma perspectiva de melhoria de seu quadro funcional.
Existe um Norte: só com vontade política de todos, senão da maioria, transformaremos esta realidade e cumpriremos o nosso papel, na construção de uma nova hegemonia política institucional.
CARLOS COSTA - ZedoToko.
Sua subutilização é notável quando não atende as questões relativas ao uso do serviço de saúde pública no campo da experiência científica ao ponto de não gerar idéias para melhor administração do acervo de informações que sirvam para melhorar o atendimento.
Na perspectiva de assegurar um trabalho que cumpra a finalidade de informatização do DATASUS, é necessário que se redefina o seu papel enquanto produtor de conhecimento, qualificando seus técnicos como homens que possuam atribuições além das de programadores de dados, buscando dar cunho científico às informações produzidas por eles.
Na redefinição dos atributos e do papel do órgão, ganha os profissionais e a população com ações condizentes com suas necessidades, além de galgar patamares mais científicos, o DATASUS traduzirá todo o conhecimento em ações oficiais de suporte a atenção em saúde que o governo preconiza. Vale ressaltar que não sendo possível atender a qualificação dos serviços prestados pelo Estado, sua existência enquanto órgão ligado a rede de saúde pública oficial torna-se obsoleta e subutilizada, não justificando portanto, sua existência e a alocação de recursos financeiros para o cumprimento de seus afazeres.
Aqui chamamos a atenção dos leitores para o papel do técnico em informação que trabalha no órgão. Será que é de seu interesse dar continuidade a sua formação profissional com cursos e qualificar-se para desempenhar um papel mais científico para o órgão em que trabalha? Será que esse profissional é estimulado a pensar cientificamente e a gerar soluções para atender as necessidades das rotinas do sistema de saúde? Será que ganha o suficiente para se sentir impulsionado a qualificar seu trabalho e se sentir co-gestor da política oficial de saúde para a população?
O Governo quando criou o DATASUS tinha objetivos e metas com os quais ao longo de décadas vem atuando de maneira precária. O que perguntamos é se seus objetivos e metas cumprem o papel de solucionar o atual quadro de saúde pública no país.
É evidente que a conjuntura atual é outra e não houve a preocupação em redefinir papéis e atribuições, o que sem dúvida deixa toda a infra-estrutura do Estado, comprometida com informações obsoletas.
Para garantir que tenhamos a credibilidade necessária temos que quebrar a atual estrutura e hierárquica, commetendo todo o corpo técnico com um novo modelo de gestão capaz de dar horizontalidade as ações e redistribuir atividades, dando uma perspectiva mais profunda e científica ao exercício das atribuições profissionais de seus técnicos.
Tudo aponta para a mudança e esta se faz necessária a adequação do Estado para as necessidades do sistema de saúde. Para que esta mudança possa acontecer é necessário o compromisso público de seus técnicos e gestores com a implantação de um novo modelo de gestão que inclua a ação dos técnicos na administração e produção de conhecimento.
Modernizar a máquina administrativa é entender que em determinados momentos é provável que todos sejam responsabilizados pelo futuro do órgão, por seus afazeres e sua política. Cabe ao Estado identificar os desvios de função e a subutilização do DATASUS para corrigir os seus caminhos e melhor servir a população e ao Estado. Em uma sociedade moderna, o Estado tem que corresponder as
necessidades de modernização pretendidas e necessárias ao bom funcionamento do sistema de saúde público.
O Brasil apesar de possuir tecnologia para modernizar sua máquina administrativa ainda engatinha com suas rédeas curtas que cerceiam a ação eficaz do trabalhador do serviço público e os condena a salários baixos, pouca qualificação e nenhuma perspectiva de melhoria de seu quadro funcional.
Existe um Norte: só com vontade política de todos, senão da maioria, transformaremos esta realidade e cumpriremos o nosso papel, na construção de uma nova hegemonia política institucional.
CARLOS COSTA - ZedoToko.
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