Eleições 2010


Desidratar a dimensão política-eleitoral de uma economia que está bombando é o desafio, cada dia mais complicado, a que José Serra e a mídia demotucana se auto-impuseram, ao adotar um slogan de campanha eivado de potencial efeito bumerangue . Dizer que pode mais, quem fez tão menos quando foi governo, já era malabarismo a evocar talentos de manipulação midiática conhecidos. A tarefa se torna cada dia mais complicada, porém, diante de resultados econômicos que desmentem na prática a fantasia marqueteira, evidenciando o truque de palavras desprovido de conteúdo histórico. Aos fatos: a)renda no Brasil retomou os níveis pré-crise; b) poder de compra das famílias antigiu o maior patamar em uma década e meia; c)a proporção de brasileiros abaixo da linha de miséria caiu 43% desde 2003; d) recorde de 657 mil empregos criados no 1º trimestre deste ano; e) ganhos com o trabalho superam de longe os com benefícios sociais; e) salário mínimo hoje compra 2,2 cestas básicas --no final da era tucana só conseguia comprar a metade disso. Ocultar esse desmascaramento é questão de vida ou morte para a coalizão demotucana. Evidenciá-lo, sem se dispersar com as armadilhas criadas pelo jornalismo serrista, é a disciplina da qual ainda se ressente a campanha de Dilma Rousseff.



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